Domingueira Poética
30 / setembro / 2012
Querid@s Amig@s,
Estou enfrentando um sério problema de saúde: câncer no pâncreas, já com algum reflexo no figado.
No inicio desta semana, outro probleminha: uma trombose na perna direita, que me colocou no CTI durante 2 dias.
Nessa próxima 2a. ou 3a. feira, estarei novamente internado para a coleta de material para a biópsia.
Estou bem, com o total apoio da Celi, da Erika, do Victor Claudio e do Leonardo, da Cibele (cunhada), da Emylucy (concunhada, geriatra) e demais parentes e amigos. O problema já está entregue a Deus, que saberá cuidar de mim.
Por tudo isso, decidi compartilhar com Vocês, nesta Domingueira, mais um dos meus raros poeminhas, feito há uns 25 anos atrás. Ei-lo:
P A Z
Eu sinto paz, Senhor,
A cada vez que contemplo
A harmonia do universo que criaste.
Sinto-a na infinitude do ceu estrelado,
Na solidão da mais distante galáxia,
No permanente refluir das ondas
De um mar que parece sem fim.
Eu sinto paz, Senhor,
No olhar terno da criança,
Na mulher que embala o filho,
No velho que visita seu passado,
Na esperança recriada em cada vida jovem.
Mas eu Te peço, Senhor,
Que a Tua paz se revele a mim,
Não apenas no universo que me rodeia.
Eu a quero, Senhor,
Na intimidade da minha alma,
Ocupando-me o coração.
E que esta paz, Senhor,
Extravasando de mim,
Envolva todos os que me cercam,
Fazendo de nosso convívio,
Aqui e agora,
Uma antevisão do Teu reino.